Após reflexões sobre a liderança da minha matilha resolvi
por em prática o lado operacional desta história.
Vamos aos principais problemas:
O Ramon com seu xixi descolador de pisos laminados, seus
latidos sem razão e a destruição dos meus móveis comprados este ano;
E o Dodi com sua liderança irritante em nossos passeios.
Em primeiro lugar tenha em mente que seu cachorro não esta
ligado ao passado muito menos ao futuro,
pois para ele só existe o PRESENTE. O que eu quero dizer com isso é que não
precisa inventar dramas do passado. Ex.: Peguei meu cão em adoção, ele sofria
muito, passou por maus tratos, e carrega muitos traumas. (bobagem - e, cá pra nós, às vezes são mentiras que idealizamos
para nos sentirmos melhores e criando um certo ar que somos super heróis a
defesa dos cachorro indefesos perdidos pelo mundo)
Outra observação libertadora: “Ele não guarda mágoas!”
Ex.:Não vou dizer um não convincente e incisivo (energia desequilibradas)
por ele ter feito algo errado, pois já chamei a atenção dele a 10 min. atrás
pelo mesmo motivo.
Então vamos ao Dodi.
Como já mencionei o Dodi sai sempre na frente dando a
direção do caminho a ser seguido.
Percebi que a guia retrátil que estou usando não é a mais
apropriada. Criei uma falsa ilusão de que com ela ele teria uma liberdade maior
no caminho.
Este foi meu erro, pois ele fica sem direção e pode cheirar
o que quiser e quando quiser. Inviabilizando qualquer rota de passeio.
O problema aumenta quando saio com os dois. Acaba virando um
nó com três pontas sem direção nenhuma.
Hoje usei as guias antigas, que possuem uns 60 cm. O Dodi se manteve ao
meu lado, ficando muito mais fácil dar a direção.
Agora escolho aonde vamos, a velocidade e, principalmente, a
hora que eles ficaram livres para cheirarem o que quiserem.
Quando solto os dois ocorre o outro problema do Dodi. Ele não
fica do meu lado sai passear esperando que eu o siga. Graças a Deus o Ramon me acompanha.
A questão que tenho de melhorar é a energia certa de
comando. Fico com inveja de alguns moradores de rua que vejo, eles controlam
seus cães sem coleira nenhuma. Só com a voz. Os viralatinhas não atravessam a
rua sem a ordem do dono. Acho incrível este domínio.
Mas acho que estou no caminho certo.
Oi!Passando pra dizer que, provavelmente, no final de janeiro/11, irei a Curitiba. Parte da minha família também mora aí.Se isso ocorrer, quero conhecê-los, claro.
ResponderExcluirVamos combinar sim. Quando chegar avise.
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