Gigi apesar de não ter nos dado o prazer de sua presença em
nossos encontros, é um membro virtual muito atuante do Pequinês Social Club.
Então é com muito prazer que eu apresento, através de sua
história, nossa amiga Gigi
Lendo os outros depoimentos, cheguei a conclusão que nossas histórias
são muito parecidas. Lá pelos anos de 76, meu pai chegou em casa, com uma
cachorrinha dourada com cara preta. Era a nossa pequinesa, a Bolinha. Claro que
naquele tempo, cachorro não entrava dentro de casa, comia a mesma comida que a
gente, vacina só contra a raiva, e nos mutirões que tinha no bairro , banho era
no tanque e com água fria...
Quando lembro de tudo isso, chega a me dar remorso, mas era
assim que as coisas aconteciam.
Passou o tempo, a Bolinha teve o
Bidu, o Dick, que já eram mestiços, porque também não existia a preocupação em
cruzar com a mesma raça. E meus primeiros peludos viraram estrelinha. Mais
cachorros passaram em minha vida: a Tiffany ( uma peludinha linda que meus pais
acharam na rua), o Bruno ( filho da Bolinha com o Dick – incesto canino), o
Fofão, filho da Tiffany e do Fofão ( parecia um sheep dog em miniatura), a
Dominique ( uma beagle que foi minha alegria por muitos anos). Além disso,
tenho meus rottweiller lindos, o Max e a Luna, mas esses não tem como criar
dentro de casa.
Em 2008, fiquei doente, tive
câncer de mama, e os dois anos seguintes foram exclusivos para cirurgia,
tratamento, e lutar pela vida. Decidi que se eu sarasse, teria um cachorro
novamente, e queria um pequinês, uma tentativa de relembrar minha infância.
Comecei a pesquisar nas redes
sociais, sobre cachorros pequineses. Até que um dia achei um blog – Pequinês
Curitibano, onde conheci o Mauricio e o Dodi. Foi amor a primeira vista. Era um
cachorro igual aquele que eu queria. Acompanhei o crescimento do Dodi, a
chegada do Ramon, sempre ligava o PC, e ia primeiro no blog.
Um belo dia, vi uma postagem, com
uma foto de três filhotinhos. Estava ali a minha cachorrinha. Confesso, que achei
a carinha do Thor mais bonitinha a primeira vista, mas eu queria uma menina. Já
tinha entrado em contato com outros criadores, mas como moro no interior do
Paraná e aqui não tem aeroporto, ficava difícil de mandar o filhote para cá.
Entrei em contato com a Evelise, e coincidência, ela era aqui de Guarapuava, e
como iria casar, viria para cá, buscar o vestido. Conversarmos e combinamos que
dia 20 de maio ela traria a minha Lara.Nesse meio tempo, fiz o enxoval da minha
linda: potinhos para água e comida, colchão de oncinha, caminha, ração,
brinquedo, só faltava ela.
Dia 20, fui busca-la na
rodoviária. Quando vi a Lara, quase chorei. Era ela mesma que eu queria, era ela que estava
esperando por tanto tempo. Em casa, também, meus pais se apaixonaram por ela. E ela,
parecia que morava em casa desde sempre, porque não estranhou nada. Dormiu a
noite toda, sem chorar ! No dia seguinte, foi fazer amizade com o Ivo e as Pretas
( meus gatos adotados).Desde aquele dia, mudou muita coisa aqui em casa, parece
que tudo ficou mais alegre. Eu que andava meio depre, por causa da doença,
agora tenho mais um motivo para viver. E a Lara sabe disso, ela não larga de
mim . Quando estou em casa, ela me segue em toda parte. Quando não estou, ela
gruda na minha mãe, é companhia dela.
Através da Lara, conheci a Áurea,
mãe do Saymon, irmãozinho da Lara, e conversamos quase todo dia pela net,
contando as novidades dos nossos bebês.
Claro que tem os momentos que dá
vontade de puxar as orelhas dela, a Lara, também tem amania de comer cocô e
trazer um pouquinho para a cama, de sobremesa! Agora mesmo, eu estava
escrevendo no quarto, ela saiu e voltou com um cheiro esquisito: adivinhe só !!
Lá vaia Gigi, limpar o cocô, escovar os dente da Lara e dar bronca nela. E ela
sabe que está errada, porque quando eu falo dando bronca, ela baixa a cabeça e
se esconde embaixo da cama, até as coisas acalmarem.
Bom, como vocês viram, a Lara é a
princesa de casa! Com ela aprendi a ter paciência, a
limpar xixi e cocô , sem fazer
careta, conheci um mundão de gente especial, principalmente o Mauricio e a
Áurea, que se Deus quiser, ainda quero conhecer pessoalmente. Aprendi o que é
amor incondicional, sou apaixonada pela minha pequena e sei que ela me ama da
mesma forma.
Mauricio, adorei!!!!!!!!!!!! Obrigada pela edição!!! Você é 1000000000000!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirClaro que vamos nos conhecer pessoalmente.
ResponderExcluirParabéns Gigi linda historia, lindas fotos,a Lara é linda demais uma graça, eu acho muito legal essa semelhança entre a Lara e o Saymon tanto fisicamente como nos comportamentos, como você diz vamos ser para sempre unidas pela Lara e o Saymon.
Beijão
Sua história é ótima. Bom saber que Lara é bem companheira. Parabéns. És uma grande mulher.
ResponderExcluirAdorei a Lara e o enxoval, que chique!...e Gigi como você é linda!
ResponderExcluirUma amiga que esta em processo de cura do câncer de mama escreveu uma frase do J.A:
"Costumo dizer que se Deus quiser me levar, ele não precisa de câncer pra isso. E se ele não quiser, não há câncer que me leve. Então eu não tenho medo."
Força mulher, Deus está contigo!
Não a conheço pessoalmente mas tenho certeza, se adora animais e gente de bom coração. Linda a sua história de dedicação a essas criaturinhas que tanto nos fazem felizes. Espero sua recuperação, e na certa, a Lara e outros cães de estimação da sua casa ajudarão você a sorrir !
ResponderExcluirParabens! História muito emocionante! Esse seu amor pelos cães com certeza contribui para sua terapia! Os pequineses, em especial, são também muito especiais, sagrados e têm um ar de cuidadores , parece que nos protegem, não é ?!
ResponderExcluirFico muito feliz de ter ajudado na união da Gigi e da Lara, certamente ela nasceu pra ser sua, fico mais feliz ainda em saber que meus netinhos estão com pessoas que passam muito amor para seus pekis, e obrigada ao Mauricio por ter porporcionado o encontro desses pais para eles....
ResponderExcluirbjs
Parabéns Gigi pela sua força e dedicação! Você ficou um charme na foto, e a Lara também, é claro! Você tem muitas histórias com cães, não é mesmo, por isso sabe valorizar todo instante com sua Larinha, que é uma princesa! Também espero conhece-la pessoalmente! Forte abraço!
ResponderExcluirOi Gigi, Também tenho uma piquinês o nome é Mel, safadinha igualzinha, come o cocô e leva um pouquinho pra cama, brigo com ela e corre para baixo da minha cama, mas ela é linda virou o bebezinho aqui de casa. Família sem cachorro não é família. Bjos
ResponderExcluirPessoal, obrigada pelas mensagens de carinho!!! e como diz a Grazi, a Larinha é minha princesa! A Evelize verá ela este final de semana, e confirmará que é verdade!
ResponderExcluirGente , hoje conheci a Hany e a Cher, mãe e tia da Lara. Vi que a carinha da Lara é igual a da Hany, e o corpinho é o do pai.Agora só falta conhecer o Saymon e a Laika.
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