... um pouquinho da minha história com os pequeninos animais, os cães:
Olá pessoal,
Todas as nossas amigas que postaram os seus comentários maravilhosos, ilustraram com fotos lindíssimas, mas como no momento não tenho outras fotos a não ser essas, peço que me desculpem. As fotos são do Circuito Paranaense de Corrida em Montanha, algumas tiradas em Colombo e outras em Campo Magro.
Desde criança tenho predileção por cães do que por outros animais ... não que não goste... gosto sim, da maioria do reino animal, gatos, pássaros, etc etc, mas paixão mesmo é por cachorros.
No momento temos em casa uma rotweiller que se chama Leka, que em março do ano que vem vai completar dez anos... parece que foi ontem que veio em casa ainda filhotinha. Nós a amamos também, é dócil, amorosa, mas como é de grande porte e comumente as pessoas tem receio dos cães dessa raça ela fica em casa de guardiã...com todo conforto, ração, água, vacinas e mais... o nosso carinho!
Já tivemos muitos cães que machucaram os nossos corações quando partiram, e quem ama sabe da dor que estou falando.
Os comentários acima foi um pequeno preâmbulo pra começar falar da MINIE II, a atual mascotinha da casa.
Estávamos muito tristes com a partida da outra Minie I, que conviveu conosco por quinze anos. Em 23 de fevereiro de 2009, numa segunda feira de Carnaval, demos um banho nela e descemos a Serra da Graciosa rumo à Morretes. Ela adorava andar de carro e curtia muito a natureza, ficava com a carinha ao vento, toda feliz. Mas andar de carro, na cidade, na selva de pedra não gostava muito não, preferia ficar dormindo no banco.
Nesse dia estava um calor insuportável e o trânsito engarrafado e aquele mormaço do litoral, sem muito vento, começou a passar muito mal, nem bem almoçamos, subimos correndo pela BR 277, levamos ao nosso veterinário, por sorte o encontramos, havia recém chegado da praia, nos atendeu e ficou mais de 3 horas no oxigênio e nós junto com ela. Quando parecia meio estabilizada, o veterinário liberou, trouxemos pra casa, mas logo passou mal de novo, retornamos novamente, mas não resistiu, morreu nos meus braços. Ela tinha uns traços de pequinês, peluda, preta e branca, enfim uma mistura, era SRD, mas não importa, ela foi e será inesquecível pra nós.
Passado o período de luto, começamos lentamente a pensar em uma outra criatura que viesse morar conosco.
Andamos por aí pesquisando com os criadores, olhando uns, olhando outros, até que um dia junto a uma exposição de malhas, sim de malhas, num Expo Center, haviam anunciado que uns criadores iriam expor seus animais e resolvemos dar um pulinho até lá.
Quem sabe encontraria uma que ao bater os olhos, tocasse o nosso coração. Adentrando o pavilhão, cheio de stands de blusas, casaquinhos de malhas, quase no final do corredor havia uns expositores e dentre eles um que estava com dois filhotinhos de pequineses um macho e uma fêmea, lindinhos...a carinha meio parecida com a Minie I que perdemos, e nós na verdade queríamos uma que lembrasse ela. Mostrei ao meu marido, perguntei o que ele achava, ele olhou, não me disse nada, mas pelo semblante vi que também tinha gostado:
eu disse que bonitinha, né ...que tal, vamos adotar essa ?... você que sabe... disse ele, aliás tinha que ter aprovação dele também, porque afinal ela iamorar conosco. Quando o atendente me falou: está treinada para fazer xixi no jornalzinho, foi outro fator que me fez decidir adota-la. Primeiro porque teria que viver dentro de casa, porque lá fora o território é da Leka e não poderia coloca-la fora, junto com ela.
Resumindo, trouxemos a pequena criatura para casa com dois meses e meio, em 01/05/2009, com os pelos ralinhos, o pescoço comprido, parecia uma linguicinha.
Veio no meu colo no carro e ela olhando pela janela o novo mundo que se descortinava, pois até então o mundinho era só aquele cercadinho em que se encontrava.
Logo que entramos em casa, soltamos, saiu correndo pelos corredores contente, e mais interessante, pensamos que teríamos que agüentar a choradeira de filhote por algumas noites... mas que nada, não chorou uma noite sequer, meu marido ficou admirado, e eu também.
E o nome... qual nome colocar... Resumindo, colocamos Minie novamente, porque ela tinha marcado muito a nossa vida. Ficou sendo a MINIE II.
Como queríamos, uma que mais tivesse semelhança com a Minie I, escolhemos a atual MINIE II, ela não tem o focinho tão achado como deve ser o pequinês original, era é meio focinhuda, mas não faz mal, nós a amamos do mesmo jeito. Às vezes a gente pensa: quer uma igual ou parecida com aquela que se foi, mas com o tempo percebemos que assim como os humanos, cada um tem sua personalidade, o seu jeito de ser, com suas manias boas ou ruins, cada um é um ser independente, impar, único no mundo.
A MINIE II, em dezembro de 2009, levamos até Itu em São Paulo, onde mora a família do meu marido, passar a festa de fim de Ano. Ainda não tinha um ano, pois nasceu em 15/02/2009. Paguei alguns micos, como ainda era filhotinha não sabia direito onde fazer xixi, cocô, sei que numa certa hora a sobrinha falou,
tia ela fez cocô, fui ver tinha feito no tapete da cozinha. Fiquei chateada mas a cunhada que é muito compreensiva, falou, não faz mal. Aqui mesmo em nossa casa, quando tinha visita fazia cocô em baixo da mesa da copa, que me deixava sem graça, mas essa fase passou. Em casa atualmente usa aquelas telas, ela faz as necessidades ali, é muito bom.
Agora, no final de ano de 2010 os familiares de Itu, resolveram passar o Réveillon em São Paulo, Capital, num apartamento da irmã da minha cunhada. Seria impossível levar a MINIE II, num apartamento, ainda onde não temos muita intimidade, não seria de bom senso.
Armamos um esquema, ficou combinado que um casal de sobrinhos com duas crianças, pré adolescentes pousariam em minha casa e cuidariam da MINIE II durante a nossa ausência..
No dia 02 de janeiro, quando já estávamos retornando à Curitiba, o celular tocou, era o meu sobrinho desesperado perguntando se iríamos demorar muito. Estávamos na estrada de volta e falei que dentro de uma meia hora estaria em casa, perguntei porque, ele disse: Tia, a MINIE II está passando mal, se não vier
logo não sei o que vai acontecer, pode até morrer.
Resumindo, chegando em casa, eles contaram que a MINIE II ficou quase o tempo todo prostrada, esperando pela gente, fez xixi, cocô, em vários lugares da casa, vomitou, evacuou fezes de sangue, isto eu vi, o sobrinho deixou um local sem limpar, só pra mim ver.
Fiquei muito preocupada, pensei em leva-la ao veterinário mas só foi nós chegarmos começou a melhorar. Meus sobrinhos falaram que da próxima vez, teremos que levá-la conosco. Pois é, temos que pensar seriamente no assunto, nas próximas viagens.
Como algumas pessoas já sabem, a MINIE II adora água, seja barrenta ou não.
Um amigo nosso que é aficcionado em corridas e caminhadas, manda sempre e-mails convidando para participar destes eventos. Quando temos possibilidade participamos de alguns. Num desses eventos, Circuito Paranaense de Corrida em Montanha, no ano passado participamos em 16/maio/10, a caminhada no Morro do Cristo em Colombo, em trilhas de rally, no meio da mata, cheia de água e barro, pois havia chovido a semana inteira, e imagine quem subiu conosco: a MINIE II. Fez o trajeto de ida e volta de 8 km, entre subidas e descidas, voltamos todos nós participantes, sujos de barro e a nossa mascotinha não dava pra saber se era uma pequinês ou uma porquinha do mato.
Em 11/julho/10 participamos do Circuito, da subida do Morro da Palhaem Campo Magro. Também no meio da mata, com lugares íngremes, trecho de 10 km, nessa também a MINIE II foi conosco. Subiu e desceu toda faceira, toda suja é claro, os pelos parecia um cabelo rastafári, todo enrolado de barro e queria
mais agito. Engraçado que nesse dia, antes de subirmos o morro, quando todos os participantes se reuniram num campo abaixo da montanha, eis que avistamos no meio de outras equipes, o nosso veterinário , o que cuida das “nossas” a muito tempo. Nem sabia que ele participava dessas modalidade de lazer, nos
encontramos por acaso nesse local. Já que estava lá, perguntei se a MINIE II não teria problema em fazer esse percurso, ele disse, se ela tiver fôlego, não há impecilho nenhum. E graças a Deus foi tudo bem.
No dia a dia, ela sabe quando saímos à trabalho e quando estamos em dia de folga. À tarde, quando saio pra trabalhar, me mede dos pés a cabeça, olha o traje que estou, aí nem sai da cama, continua dormindo. Mas quando chega o fim de semana ou feriado, parece que adivinha, vive na cola da gente.
Ela é beijoqueira, mas isso quando ela quer, não quando a gente quer. Quando ela quer, agarra a gente e beija, beija, até dizer chega, e mais, quer beijar na boca.
Resumindo, acho que Deus já tinha reservado a MINIE II para nós, porque a outra partiu em 23/fevereiro/09 e ela já havido nascido uma semana antes em 15/fevereiro/09.
Essas criaturas maravilhosas, nos alegram, aquecem a nossa alma, nos tornam melhores, e todos hão de convir comigo, ELAS SÃO TUDO DE BOM !
Fumiko / Yoshio e MINIE II