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Pequinês Social Club

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Nós do Pequinês Social Club - Lincon Elaine Max




Era dia 21/11/2006 estávamos comemorando quatro meses de casados, estávamos felizes, mas ao mesmo tempo eu estava triste por não ter um cachorrinho para me alegrar após um longo dia de trabalho, visto que meu marido era contra termos um cãozinho dentro de casa, já que residíamos em um apartamento. Neste mesmo dia tudo mudou. Meu marido chegou em casa e disse que iríamos sair para comprarmos um cachorro. Fiquei espantada e ao mesmo tempo feliz, pois iria ter um companheiro para nos alegrar, pois animal é tudo de bom. Pensamos em qual raça compraríamos e chegamos à conclusão de que um Pinscher seria melhor por conta do tamanho e por residirmos em um apto.
Partimos em busca do nosso companheiro, e em um dos Pets shops que paramos até avistamos uns filhotes de Pinscher, mas já estava fechado e eu tinha que aproveitar a empolgação do meu marido. Partimos para outros e por sorte encontramos um que estava aberto, bem como também encontramos ali alguns filhotes da raça que desejava-mos. Escolha feita partimos para a compra dos acessórios (caminha, casinha, coleirinha, ração, etc.), quando em um canto do Pet vi uma gaiola com um lindo filhote peludo que pulava e chorava muito, como se tivesse me chamando, perguntei para a atendente qual a raça e ela respondeu que era um Pequinês. Foi amor a primeira vista! Peguei- o no colo e não quis largar mais e neste mesmo momento falei: “Eu quero esse! Ele tem que ser meu!”. Nessas alturas já havia desistido do pinscher e me apaixonado pelo pequinês. Momentos mais tarde ficamos sabendo que ele já se encontrava ali há mais de um mês, sendo que ninguém o queria por já estar crescendo, razão pela qual optamos em ficar com ele. Outra curiosidade foi o fato de a atendente ter nos dito que ele estava em liquidação por ser o último filhote da ninhada.

Pois bem, chegando em casa a primeira providência foi a escolha do nome do novo integrante da família. Diversas foram às opções, mais em nenhuma delas ele atendia, exceto quando meu marido chegou perto dele e o chamou de MAX, foi quando ele realmente atendeu ao chamado.



Passados exatos cinco anos, muitas coisas aprendemos e vivenciamos ao convivermos com o Max. Ele não é muito carinhoso, mas está sempre junto a nós, possui uma personalidade muito forte, além de ser territorialista possui algumas manias, não sei se foi o modo como foi criado, se foi certo ou errado para o padrão da raça, não sei, só sei que ele é nosso companheiro, pois quando nos sentamos-nos à mesa da cozinha, no sofá ou até mesmo quando nos deitamos na cama o Max sempre está por perto e se colocarmos ele no lado oposto a não ser exatamente em nosso meio das duas uma: ou ele se joga no chão e faz uma cara de cachorro escorraçado ou vai para a cama dele com o rabo bem baixo. Já quando está com preguiça de comer ele para em frente ao pote e começa a latir obstinadamente até ganhar ração na boca ou algum outro petisco. Definitivamente já faz parte da família.


A admiração e amor pela raça foram tamanhos que em abril de 2009 resolvemos cruzá-lo. Não foi com a intenção de obter lucro e sim pelo prazer em aumentar a família, já que fomos procurados pela proprietária da fêmea. O Max foi progenitor de três filhotes lindos, sendo que um deles ficou com a nossa família e tem o nome de MAX JÚNIOR.



Ao pegarmos a chave do carro ele fica louquinho, não pode ver o portão aberto que está sempre na rua (liberdade vigiada é claro) querendo mandar na cachorrada e ele enfrenta mesmo, não tem noção de perigo nem de tamanho. Além disso, ele é muito preguiçoso está sempre dormindo e nos agraciando com seu maravilhoso ronco. Aliado a todos estes fatos, ele não pode ver uma viatura policial, parece que se transforma, (e depois tem gente que diz que eles são irracionais) sai correndo e latindo pela rua a fora atrás das mesmas até um dos policias abrir a porta e ele entrar, adora principalmente quando o Lincon o busca para dar uma volta. Ele se acha!



Em suma, podemos dizer que com a Raça Pequinês aprendemos o quanto é bom e gostoso ter um companheiro para todas as horas, aprendemos a defender, resgatar animais abandonados, aprendemos o amor incondicional, passamos a admirar o andar “rebolante” os olhinhos “saltados” e principalmente seu interminável “ronco”!
O Max para nós é como se fosse um filho, é por ele que acordamos cedo no final de semana para caminhar na praia, é por ele que às vezes paramos na padaria para comprar apenas um pão (acreditem, é viciado em pão), é por ele que vamos à cãominhada e é por ele e com ele que vamos ao Pequinês Social Club, onde conhecemos pessoas maravilhosas, defensores dos animais e amantes de Pequineses!



Tatuagem em homenagem a ele.

Lincon, Elaine e MAX


11 comentários:

  1. Parabéns Elaine, lindo texto, e o Max fofo demais.
    É muito gostoso isso que os nossos pequenos nos proporcionam.
    Adorei o Max Junior (rsrs). Mais uma vez Parabéns

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  2. Que lindo!!!As coisas não acontecem por acaso, como pode um filhote tão lindo, ficar por último???Com certeza,ele já estava reservado para voces. Cada vez que leio um texto sobre os pekes, além de me identificar com toda mãe de peke ( tb dei a manha de dar comida na boca da Lara)eu choro!!! Mas não de tristeza, e sim de alegria de saber que existe uma criatura que faz tanta gente feliz!! e que eu sou privilegiada por ter uma pequena dessa em casa...Ah, e o Max já era lindo desde pequeno...

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  3. Estas fotos dele na viatura estão impagáveis.
    Gostei do que escreveu, deu para sentir que o Max é um filhão mesmo.
    Parabéns pela crônica.

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  4. Linda a sua história com o MAX, essa criatura maravilhosa que faz parte da sua vida, que te anima, alegra o coração, faz esquecer o cansaço depois de um dia de trabalho. Lindo os descendentes dele. Fico aqui pensando, ah!!!! se a Minie pudesse casar com ele... (rsrsrs)
    Parabéns a crônica está ótima !

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  5. Parabéns!!! Que história de vida fantástica!!! Vocês formam uma bela família! É contagiante ver como os cães dão um brilho especial em nossas vidas. Os pequineses em especial, é como se fossem gentes, não é à toa que eles carregam uma história milenar de cães sagrados!

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  6. Adorei Elaine! Que bacana contar sua história com o Max viu, eu não sabia que ele é pai! Linda família! Mas, que ele adora viaturas eu já sabia, é muito engraçado ver ele dentro de uma! Bom, a tatuagem, já comentei também que achei muito fofa! Parabéns Elaine, pelo texto, pelas fotos e pelo seu carinho com o "nosso" Max! Mil beijos!

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  7. Elaine, que liiiiinnnnnda a tatuagem de patinhas!
    Acho que você lançou moda porque fiquei com vontade de fazer também. Você se incomoda?

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  8. Amigos, obrigada pelos frases, pelos recados.
    Não temos como tratar estes bebês! Eles são a nossa Vida!
    Viviane, por favor, faça essa tatuagem rápido!! hauahuahauhua
    Elaine

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  9. Isso td e da raça mesmo. Incrível como sao tao1 especiais.

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