Era dia
21/11/2006 estávamos comemorando quatro meses de casados, estávamos felizes,
mas ao mesmo tempo eu estava triste por não ter um cachorrinho para me alegrar
após um longo dia de trabalho, visto que meu marido era contra termos um
cãozinho dentro de casa, já que residíamos em um apartamento. Neste mesmo dia
tudo mudou. Meu marido chegou em casa e disse que iríamos sair para comprarmos
um cachorro. Fiquei espantada e ao mesmo tempo feliz, pois iria ter um
companheiro para nos alegrar, pois animal é tudo de bom. Pensamos em qual raça
compraríamos e chegamos à conclusão de que um Pinscher seria melhor por conta
do tamanho e por residirmos em um apto.
Partimos
em busca do nosso companheiro, e em um dos Pets shops que paramos até avistamos
uns filhotes de Pinscher, mas já estava fechado e eu tinha que aproveitar a
empolgação do meu marido. Partimos para outros e por sorte encontramos um que
estava aberto, bem como também encontramos ali alguns filhotes da raça que
desejava-mos. Escolha feita partimos para a compra dos acessórios (caminha,
casinha, coleirinha, ração, etc.), quando em um canto do Pet vi uma gaiola com
um lindo filhote peludo que pulava e chorava muito, como se tivesse me
chamando, perguntei para a atendente qual a raça e ela respondeu que era um Pequinês.
Foi amor a primeira vista! Peguei- o no colo e não quis largar mais e neste mesmo
momento falei: “Eu quero esse! Ele tem que ser meu!”. Nessas alturas já havia
desistido do pinscher e me apaixonado pelo pequinês. Momentos mais tarde
ficamos sabendo que ele já se encontrava ali há mais de um mês, sendo que
ninguém o queria por já estar crescendo, razão pela qual optamos em ficar com
ele. Outra curiosidade foi o fato de a atendente ter nos dito que ele estava em
liquidação por ser o último filhote da ninhada.
Pois
bem, chegando em casa a primeira providência foi a escolha do nome do novo
integrante da família. Diversas foram às opções, mais em nenhuma delas ele
atendia, exceto quando meu marido chegou perto dele e o chamou de MAX,
foi quando ele realmente atendeu ao chamado.
Passados
exatos cinco anos, muitas coisas aprendemos e vivenciamos ao convivermos com o Max. Ele
não é muito carinhoso, mas está sempre junto a nós, possui uma personalidade
muito forte, além de ser territorialista possui algumas manias, não sei se foi
o modo como foi criado, se foi certo ou errado para o padrão da raça, não sei,
só sei que ele é nosso companheiro, pois quando nos sentamos-nos à mesa da
cozinha, no sofá ou até mesmo quando nos deitamos na cama o Max
sempre está por perto e se colocarmos ele no lado oposto a não ser exatamente
em nosso meio das duas uma: ou ele se joga no chão e faz uma cara de cachorro
escorraçado ou vai para a cama dele com o rabo bem baixo. Já quando está com
preguiça de comer ele para em frente ao pote e começa a latir obstinadamente
até ganhar ração na boca ou algum outro petisco. Definitivamente já faz parte
da família.
A
admiração e amor pela raça foram tamanhos que em abril de 2009 resolvemos
cruzá-lo. Não foi com a intenção de obter lucro e sim pelo prazer em aumentar a
família, já que fomos procurados pela proprietária da fêmea. O Max
foi progenitor de três filhotes lindos, sendo que um deles ficou com a nossa
família e tem o nome de MAX JÚNIOR.
Ao
pegarmos a chave do carro ele fica louquinho, não pode ver o portão aberto que
está sempre na rua (liberdade vigiada é claro) querendo mandar na cachorrada e
ele enfrenta mesmo, não tem noção de perigo nem de tamanho. Além disso, ele é
muito preguiçoso está sempre dormindo e nos agraciando com seu maravilhoso
ronco. Aliado a todos estes fatos, ele não pode ver uma viatura policial,
parece que se transforma, (e depois tem gente que diz que eles são irracionais)
sai correndo e latindo pela rua a fora atrás das mesmas até um dos policias
abrir a porta e ele entrar, adora principalmente quando o Lincon o busca para
dar uma volta. Ele se acha!
Em suma,
podemos dizer que com a Raça Pequinês aprendemos o quanto é bom e gostoso ter
um companheiro para todas as horas, aprendemos a defender, resgatar animais
abandonados, aprendemos o amor incondicional, passamos a admirar o andar
“rebolante” os olhinhos “saltados” e principalmente seu interminável “ronco”!
O Max
para nós é como se fosse um filho, é por ele que acordamos cedo no final de
semana para caminhar na praia, é por ele que às vezes paramos na padaria para comprar
apenas um pão (acreditem, é viciado em pão), é por ele que vamos à cãominhada e
é por ele e com ele que vamos ao Pequinês Social Club, onde conhecemos pessoas
maravilhosas, defensores dos animais e amantes de Pequineses!
Tatuagem
em homenagem a ele.
Lincon,
Elaine e MAX
Parabéns Elaine, lindo texto, e o Max fofo demais.
ResponderExcluirÉ muito gostoso isso que os nossos pequenos nos proporcionam.
Adorei o Max Junior (rsrs). Mais uma vez Parabéns
Obrigada Áurea :)
ResponderExcluirQue lindo!!!As coisas não acontecem por acaso, como pode um filhote tão lindo, ficar por último???Com certeza,ele já estava reservado para voces. Cada vez que leio um texto sobre os pekes, além de me identificar com toda mãe de peke ( tb dei a manha de dar comida na boca da Lara)eu choro!!! Mas não de tristeza, e sim de alegria de saber que existe uma criatura que faz tanta gente feliz!! e que eu sou privilegiada por ter uma pequena dessa em casa...Ah, e o Max já era lindo desde pequeno...
ResponderExcluirEstas fotos dele na viatura estão impagáveis.
ResponderExcluirGostei do que escreveu, deu para sentir que o Max é um filhão mesmo.
Parabéns pela crônica.
Linda a sua história com o MAX, essa criatura maravilhosa que faz parte da sua vida, que te anima, alegra o coração, faz esquecer o cansaço depois de um dia de trabalho. Lindo os descendentes dele. Fico aqui pensando, ah!!!! se a Minie pudesse casar com ele... (rsrsrs)
ResponderExcluirParabéns a crônica está ótima !
Parabéns!!! Que história de vida fantástica!!! Vocês formam uma bela família! É contagiante ver como os cães dão um brilho especial em nossas vidas. Os pequineses em especial, é como se fossem gentes, não é à toa que eles carregam uma história milenar de cães sagrados!
ResponderExcluirAdorei Elaine! Que bacana contar sua história com o Max viu, eu não sabia que ele é pai! Linda família! Mas, que ele adora viaturas eu já sabia, é muito engraçado ver ele dentro de uma! Bom, a tatuagem, já comentei também que achei muito fofa! Parabéns Elaine, pelo texto, pelas fotos e pelo seu carinho com o "nosso" Max! Mil beijos!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirElaine, que liiiiinnnnnda a tatuagem de patinhas!
ResponderExcluirAcho que você lançou moda porque fiquei com vontade de fazer também. Você se incomoda?
Amigos, obrigada pelos frases, pelos recados.
ResponderExcluirNão temos como tratar estes bebês! Eles são a nossa Vida!
Viviane, por favor, faça essa tatuagem rápido!! hauahuahauhua
Elaine
Isso td e da raça mesmo. Incrível como sao tao1 especiais.
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