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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Cara de um focinho de outro.



Outro lugar que vou é a Praça Oswaldo Cruz. È um lugar muito utilizado pelos adeptos de exercícios. Não acho uma praça bacana para cachorros. Acabamos disputando espaço com os atletas. Mas, por vezes, a freqüento.

Lá conheço outro grupo.
Uma japonesa que possui lhasa macho branco. Percebo que o cão não gosta nem do Dodi nem de mim. Já a dona gosta de nós. Ai dever estar o problema para ele. Ela é uma pessoa de muitas palavras, super simpática, uma pessoa muito agradável. Gosto muito de conversar com ela.

Uma Poodle branca que parece uma gueixa, anda graciosamente e é extremamente tímida além de feminina. Quando o Dodi passa ela se retrai e coloca o rabinho entre as pernas. Já chegou a sentar para que o meu pequinês não a cheirasse. Mas nunca latiu nem fez cara de medo. Deve ser charme. A Dona é outra japonesa. Esta já senhora, que configura a visão típica da sua cultura. Uma senhora nipônica clássica dos filmes Orientais.

Existe também a mulher basset. Ela esta sempre correndo puxando seu cachorro. Fala que o coitadinho adora correr e que ele tem medo de outros cachorros. Será? Acho que ele não gosta de correr e está louco para fazer amizades. Pena que não consegue falar para dona, pois ela esta sempre correndo rsrsrs!

Uma neurótica e seu lhasa macho preto. A conheci em uma das primeiras vezes que fui na Oswaldo. Foi um domingo pela manhã, muitos cachorros estavam lá. Percebi que uma moça estava sentada solitária com seu cachorro. Quando passei com o Dodi o lhasa veio em nossa direção com cara de amigo.E para variar queria briga. A minha surpresa foi quando percebi que a dona começou a gritar dizendo:
Se defenda, mostre quem manda (ela falava isto para o Dodi).
Achei estranho, dei um sorriso amarelo e sai para continuar meu passeio.
Quando terminei a volta na praça fui conversar com um grupo de cachorreiros. O papo estava bem animando até que apareceu a neurótica com seu pretinho.

O silêncio imperou. Todos seguraram seus cachorros.

Ela veio em minha direção falando com o Dodi e pimba!! O cachorro dela avançou novamente no Dodi. E para variar ela gritava: Se defenda, mostra quem manda.
A japonesa, de muitas palavras, resolveu posicionar se.
- Não passe suas neuroses para o cachorro. Acho que você deve fazer analise e parar de brigar com ele.
Depois senti o quanto ela é louca. Sempre chega perto da vitima com seu cachorro, espera ele atacar e começa a gritar sempre a mesma coisa. Se defenda, mostra quem manda! O lhasa dela deve entender que é para ele continuar fazendo a mesma coisa. Atacar!
Fiquei sabendo que em meu prédio tinha mais uma pessoa com cachorro. Mas não sabia quem era. Esta mulher viajava em alguns finais de semana e deixava o cachorro trancado em casa sem parar de latir. Não deixando os vizinhos em paz. Imagine a crueldade com o cachorro e com os coitados dos vizinhos.
Em uma tarde eu estava embaixo do prédio e vejo chegando o lhasa preto com a neurótica. Ela não me reconheceu e veio ao meu encontro e a história se repete. SE DEFENDA, MOSTRE QUEM MANDA!
Não é que a neurótica é a mulher do meu prédio, que viaja e deixa o cachorro latindo.
Ô sorte!

Cada vez me convenço mais que o cachorro é o reflexo do Dono. Já analisou como é seu cachorro?

Um comentário:

  1. nossa...esse é o melhor tópico até agora, fiquei curiosa em saber como você vai definir a nossa familia,hehe, mas a neurótica é muito boa, você já está escrevendo seu livro de crônicas, vai vender muito com certeza, já tem uma leitora, auhsuahsu...
    bjs

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