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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

História Nobre

Considero a internet uma invenção que se iguala ao fogo e a roda. Acho fantástica a facilidade que temos para obter informação de qualquer assunto em segundos. Em uma destas pesquisar achei a historia do pequinês. Fique surpreso em saber que ele é uma das raças mais antigas.

Contam que em 1860 o Palácio Imperial de Pequim na Cidade Proibida na China, foi invadido e saqueado por tropas franco-inglesas numa ação coordenada pela França e Inglaterra na destituição do poder daquela Dinastia.
Durante a invasão, soldados teriam encontrado centenas de pequenos animais mortos, e estes, mais tarde reconhecidos como ancestrais dos pequineses atuais por historiadores. Surge a idéia de que os chineses preferiam ver seus cães, tidos como sagrados, mortos a vê-los em mãos ocidentais, sobretudo naquelas que invadiam o Palácio de Verão.
Encontrariam, ainda durante a invasão, cinco exemplares vivos devidamente posicionados ao redor, como que a guardar o corpo, da princesa que se suicidara. Em outra literatura, o corpo encontrado seria aquele da tia do Imperador Chinês.
Não nos cabe contestar a história mas o certo é que desta invasão foram levados cinco exemplares do "pequeno cão leão" de volta para a Inglaterra. Eles teriam saído do Palácio como presas de guerra, pelas mãos do Lorde John Hay, Tenente Dunne e do Sir George Fitzroy.
Já na Europa ocidental eles seriam distribuídos e direcionados como descrevemos abaixo sob pretexto de ilustrar a história:
O Lorde John Hay ficou com o macho fulvo para si que chamou de Schlorff e este teria vivido até aos dezoito anos de idade. O Lorde presenteou ainda sua irmã, Duquesa de Wellington com uma fêmea, que recebeu o nome de Hytien.
O tenente Dunne presenteou a Rainha Victória com uma fêmea parti-color, castanho e branco, que recebeu o nome de Looty. O súbito aparecimento desta raça exótica, e o apreço da rainha pela sua fêmea, aliado a sanções comerciais impostas a China, teriam propiciado novas importações, muitas não documentadas, que fariam o número de exemplares aumentar rapidamente no oeste europeu.
As duas últimas fêmeas foram dadas para a Duquesa de Richmond e Gordon que chamou uma delas de Guh e a outra de Meh .
Estas últimas teriam contribuído para estabelecer a raça na Grã-Bretanha dando origem a linha de sangue Goodwood que foi a primeira designação dada a uma criação de pequineses. A reprodução destes durou até o início do século com a contribuição e dedicação de Lady Algernon Gordon Lennox, cunhada da Duquesa.
Outras importações foram realizadas pelo comandante da marinha mercante, Capitão Loftus Allen, que levou para a Inglaterra, um macho para sua esposa em 1893, que chamou de Pekin Peter. Em 1896 retornou com um casal preto, Pekin Prince e Pekin Princess (3,6 kg e 2,7 kg respectivamente).
Os animais levados da China naquela época, tinham cerca de 8 polegadas, em média, de altura.
A criação criteriosa européia obteve exemplares de rara beleza e, ao mesmo tempo, decaía a qualidade dos exemplares na China sendo necessário re-importar reprodutores da Europa e Austrália.
Em 1902 foi criado o Clube do Pequinês e em 1919 foi feito o primeiro registro da raça pelo Kennel Clube da Inglaterra.
Em 1909 foi criado o Clube do Pequinês da América, nos EUA, e em 1911, organizado a primeira exposição especializada com 95 exemplares inscritos.
No Brasil, à partir da década de cinqüenta, a raça receberia um impulso advindo da importação de exemplares importados para a melhora do plantel nacional, as décadas de 60 e 70 marcam uma verdadeira "febre" pela raça. Muitos lares tinham seu exemplar, típico ou não, mas que dava idéia da dimensão da popularidade da raça no país.

Com a criação do Clube Paulista do Pequinês, dirigido pela Sra Yvonne Malanconi Mossi, alguns criadores, entre eles, Dna Belkis, nossa entrevistada, procuravam criar critérios de distinção e divulgação do padrão correto da raça.
Precisamos lembrar, entretanto, que naquela época a televisão, revistas especializadas, e outros veículos de informação não tinham a abrangência que têm hoje.
O que se seguiu foi uma seqüência de acasalamentos que resultaram em descendentes fora daquelas características marcantes e desejadas. A ausência de importações, a formação de criadouros meramente comerciais e a mestiçagem da raça, causaram uma sensível redução no número de cães em exposição e a descaracterização da raça.
Como mesmo modo que cresceu o número de animais, supostamente pequineses, decresceu a partir da década de 70. Outras pequenas raças, naquela época denominadas cães de luxo, foram introduzidas no país, e isto teria contribuído para o escasso número de exemplares que se viu posteriormente.
A cultura dos acasalamentos sem critérios, sem noções de qualidade, terminou por gerar animais mestiços, congênitos e degenerados quando analisamos sob a ótica do rigor técnico. As famílias de cães usadas na procriação, ainda que legítimos, não eram precursoras dos caracteres físicos e genéticos desejados.
Não queremos discorrer sobre erros do passado, apenas cita-los como forma de experiência para o futuro.
A década de 90 marca um novo recomeço para a raça no Brasil com a entrada, em solo nacional, de excelentes animais importados. Falaremos um pouco sobre este período no objetivo do site.
Esperamos ter contribuído para mostrar um pouco da história deste belo e de bom espírito cão, que denominamos pequinês.








Referência http://www.pequines.com.br/texto1.asp

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